sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Só, Dores e Delícias de morar sozinha (RESENHA)

*Norton Oliveira
 
Rosane Queiroz, jornalista, morou 11 anos sozinha e comeu muito
Miojo até publicar o livro "Só - Dores e Delícias de Morar Sozinha
(Ed. Globo). Hoje, mãe da Anita, cantora nas horas vagas, continua
gostando dos momentos de solidão e acha que todo mundo precisa
aprender a ser só para ser boa companhia.
 
Um livro dedicado às mulheres que já prepararam a própria canja de
galinha na hora da gripe. Em "SÓ, DORES E DELÍCIAS DE MORAR SOZINHA",
lançado pela Editora Globo, a jornalista Rosane Queiroz faz um retrato
sensível e bem humorado do universo das mulheres que moram sozinhas,
gostam dos momentos de solidão ou "gostariam de gostar".
              
Além de nos mostrar o lado bom da solidão, tem ótimos conselhos
para lidar melhor consigo mesmo, com a ajuda de profissionais de
psicologia, psiquiatria ela explora esse lado mais frágil do ser
humano, o medo da solidão e o medo de enfrentar o mundo sozinho.
              
Outros aspectos interessantes são as receitas dadas pelas
entrevistadas do livro, o jeito fácil de se virar na hora do aperto,
conselhos de especialistas sobre decoração do seu novo lar, e como
deixar o seu espaço novo, mais a sua cara, deixando você confortável
em um novo ambiente.
              
“Sua casa é uma metáfora de você”, diz a arquiteta Rita Minas.
Rosane procura ao máximo mostrar a realidade de várias mulheres que
por vários motivos, tentaram a sorte de morar sozinha e ser
independente, com vários depoimentos engraçados e irreverentes. O
livro nos mostra que morar sozinho pode ser melhor que você pensa. É
uma etapa para o amadurecimento pessoal.
 

Jornalismo investigativo a qualquer custo?

*Camila Farinati e Camila Macedo
 
O jornalismo investigativo é caracterizado pela apuração e divulgação de fatos que a maioria dos acusados prefere ocultar. Durante seu trabalho, o profissional passa por diversas provações que vão determinar a qualidade de seu trabalho e caráter.

Para uma investigação detalhada, o repórter entra em “campo minado”, colocando sua vida em risco. Os perigos  são diversos: desde propinas à ameaças ao jornalista e sua família. Além disso, durante uma apuração o repórter se expõe à mira dos suspeitos. Corre risco de vida durante e após a investigação. Em alguns casos, perde a privacidade e é perseguido.

Para não falhar, o jornalista deve ter em mente a responsabilidade que está em suas mãos. Seu papel é manter a população informada. Informar com segurança para adquirir credibilidade. Não é plausível “dar um furo” sem confirmar os fatos.

Enfim, jornalista é sinônimo de responsabilidade e compromisso com a verdade. Mas como esse profissional não é fã de rotina, o equilíbrio para se manter vivo é fundamental.

Por que a democracia necessita de jornalismo investigativo?

*Diogo Andrade e Norton Oliveira

Todos são iguais perante a lei, porém, a realidade é um pouco diferente. Um governo democrático busca contemplar a todos por meio de seus representantes: os políticos. Estes são eleitos através do voto direto. É dever de todos fiscalizar se seus direitos estão sendo respeitados ou não.

Entre os profissionais que fazem esse controle estão os jornalistas investigativos. Cabe a eles, muitas vezes, denunciar as irregularidades do sistema democrático.

Há casos recentes como o projeto Minha Casa Minha Vida, no qual os beneficiados tinham renda superior à mínima exigida. Também houve o escândalo da queda dos ministros. E vários outros como o desvio de verba da merenda escolar, falta de material hospitalar, pessoas que vão presas, mas que são inocentes, e todo tipo de forma de driblar a lei.

O sistema é falho. Cabe aos jornalistas checar, apurar e divulgar os desvios de conduta. Através de uma investigação bem feita é possível desvendar crimes e mistérios, e assim contribuir para uma sociedade mais justa, democrática e que atenda, de forma correta, os cidadãos.

Via Satélite: em busca de notícias pelo mundo

*Flaviane Vieira

Ser um correspondente no exterior é um sonho para muitos jornalistas. Hermano Henning é jornalista e apresentador, e foi correspondente da Rede Globo. Nasceu em 1945 e começou como jornalista em 1962, no rádio. Hoje é o apresentador do Jornal do SBT Manhã. Publicou o livro: Via satélite- histórias de um correspondente internacional, no qual relata suas experiências como correspondente internacional e sua atuação desde o início no jornalismo.

Com uma linguagem simples e clara, Henning desenvolve seu roteiro, relatando emoções e frustrações vividas neste período. Transmite ao leitor cada sentimento.

Relata grandes testemunhos como: guerras, revoluções, Copas do Mundo, sucessão papal, grandes acontecimento históricos. Cita, por exemplo, o fracasso de sua primeira reportagem ao vivo e as dificuldades enfrentadas por seus filhos e esposa, com relação às mudanças de hábitos e idiomas em cada lugar que morava.

O primeiro desafio, segundo ele, para o correspondente estrangeiro é o risco durante reportagens em áreas inseguras e cobertura de conflitos, guerras, entre outros.

Morar em outro país, conhecer diferentes histórias de pessoas de todas as raças, crenças e costumes, aprender a olhar o mundo sob outros ângulos e identificar a relevância da notícia em diferentes culturas, estes são os destaques da profissão. Estar informado sobre os acontecimentos do país de origem e relacioná-los aos de onde se vive, tudo isso é papel do correspondente, diferente do que as pessoas pensam, ele deve estar interado com tudo que acontece no mundo, e não só onde ele está.